quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Qual a real função do político no Brasil?

Como realmente funciona o poder no Brasil? O que aquele homem que pede votos pretende fazer?Isso será bom para o bairro, para a cidade ou para o país?Através deles poderemos liquidar a dívida externa ou mudar a visão de subdesenvolvidos?

As questões são muitas e algumas vezes permanecem sem resposta. Para evitar que as dúvidas eternas se mantenham, é necessário que de quatro em quatro anos, nos dediquemos mais ao que ocorre no poder do nosso território.

Eleição não é um simples toque em uma simpática maquininha, é a opção de mudar o que nos incomoda e prejudica. A alternativa de fazer do Brasil e do seu povo mais do que antiga colônia. Fazer dele um descobridor.

Aqui está um breve resumo das supostas funções dos candidatos eleitos no dia 3 de outubro:

Presidente- Tem como função nomear os ministros que vão cuidar de assuntos estratégicos. Deve cuidar da relação do Brasil com os outros países, movimentando a economia e divulgando a imagem do país no exterior. Além disso, ele faz as leis aprovadas no congresso se transformarem em benefícios para a população.

Governador- É o chefe do Poder Executivo no estado, comanda a segurança e nomeia secretários. Faz as leis aprovadas na Assembléia se transformarem em benefícios para a população. Administra os investimentos regionais, garantindo que os municípios cresçam igualmente.

Senadores- Tem como função fiscalizar o presidente, o vice e os ministros e ajuda a decidir sobre o orçamento nacional e a utilização do dinheiro público. Elabora leis que trazem benefício para os eleitores do seu estado. Toma decisões importantes sobre acordos a níveis internacionais.
No Brasil temos 26 estados e o Distrito Federal. Desta forma, existem 81 senadores no país.

Deputados Federais- Tem as mesmas funções do deputado estadual só que a nível federal. Também tem a responsabilidade de criar as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Trabalham em Brasília, na Câmara dos Deputados.

Deputados Estaduais- Tem como função fiscalizar o governador, o vice e os secretários e ajuda a elaborar o orçamento estadual. Propõe leis de interesse estadual que se transformam em benefício para a população.
No Brasil o estado mais populoso (São Paulo) conta com 70 deputados e os menos populosos com 8. Desta forma, existem 513 deputados federais no país. Trabalham na Assembléia Legislativa nas capitais estaduais.

Políticos, nos atuais dias, nada mais são do que motivo de piada para as pessoas que os elegem e o único jeito de acabar com isso é fazer com que eles utilizem o poder que lhes foi confiado da maneira correta, é aprender a utilizar nosso voto da maneira certa.


Arnaldo,Daniel,Isabela e Juliana

1ºano

Voto em trânsito:

As pessoas que estão fora de seu domicílio devem fazer o voto em trânsito, permitindo-as que participem das eleições presidenciais em uma seção especial somente realizada nas capitais

Esse ano São Paulo, Belo Horizonte e o Distrito Federal são as capitais com mais votos em trânsito.

Assim como o voto é obrigatório, o voto em trânsito para pessoas fora de seu domicílio deveria ser, mas essas pessoas podem justificar a ausência nas eleições.

Voto no exterior:

Esse tipo de voto é parecido com o voto em trânsito mas ao invés de estar fora do domicílio o eleitor esta fora do país.

O voto no exterior é organizado pelas Embaixadas e Consulados do Brasil e é somente para as eleições presidenciais e para votar o eleitor deve ser recadastrado na Embaixada ou consulado da jurisdição de sua residência.

Este voto é obrigatório para maiores de 18 anos e facultativo para jovens de 16 e 17 anos.

Justificativa:

A justificativa tem quer ser apresentada no dia da eleição ou nos 60 dias depois, a ausência em cada turno das eleições deve ser justificado individualmente.

Para isso é necessário comparecer a qualquer seção eleitoral ou posto exclusivo de justificativa. A exceção para a justificativa é se o eleitor está doente e altamente debilitado em um leito de hospital

O juiz da zona eleitoral, para onde será enviada a justificativa, é quem decidirá se considerará ou não as alegações apresentadas, o eleitor pode justificar quantas vezes forem necessárias.

Tanto o voto em trânsito como o voto no exterior são importantes, pois mostram que as pessoas que fazem esses tipos de votos estão interessadas no futuro e no presente do Brasil, elegendo o candidato que acham melhor como presidente. Também é uma forma dos eleitores fora de seu domicílio exercerem seus direitos.

A justificativa para alguns é só um meio de não pagar multa por não votar, mas para outros a justificativa é feita pela falta de informação, como por exemplo, sobre o voto em trânsito.


http://resumododia.com/justificativa-eleitoral-eleicoes-2010.html

http://www.tre-ms.gov.br/eleitor/voto.html

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4625583-EI15311,00-SP+BH+e+DF+sao+as+capitais+com+mais+votos+em+transito+este+ano.html

http://www.brazilembcairo.org/VOTO.htm

Alunos: Marcela, Mario, Vinicius e Wagner

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fabio Feldmann




Fabio Feldmann, candidato a governador do estado de São Paulo pelo Partido Verde, está com sua agenda lotada. Feldmann visitou a ISA em São Paulo e apresentou sua proposta que está dividida entre quatro principais eixos:

1. Incentivar uma economia de baixa intensidade de carbono, fazendo cumprir a Lei do Clima com meta de redução de 20%das emissões de dióxido de Carbono até 2020 em relação ao ano de 2005

2.Incentivar a economia criativa, investimento em pesquisa, tecnologia e construir novas possibilidades com aproveitamento de recursos naturais na indústria e na agrícula.

3.Incentivar a economia da biodiversidade, garantindo a conservação e o uso econômico da biodiversidade

4.Criar uma nova geração de programas sociais

Com o quarto eixo, Feldmann pretende continuar os programas de assistencialismo que já estão em andamento e refere-se tambem à criação de uma nova geração de programas sociais.

Refletindo sobre o candidato Feldmann, que tem suas propostas ligadas ao meio ambiente e à sociedade em geral, com atenção especial para a obesidade infantil.

O grupo coloca Feldmann como um candidato muito capacitado, então não se esqueça, nas eleições que estão aí no dia 3 de outubro vote consciente, é o seu voto que decide quem vai governar o estado de São Paulo nos próximos quatro anos.

Alberto, Ieva, Icaro e Talita

Projeto Profissões



No dia 23 de setembro os alunos do ensino médio participaram do evento 3ª Profissão e Futuro, realizado na Faculdade Rio Branco.
Um evento muito dinâmico que trouxe aos nossos alunos a oportunidade de complementarem atividades executadas no Projeto Profissão, tais como conhecimento sobre as diversas modalidades de graduação, grade curricular de faculdades, busca de informação sobre diversas carreiras enttre outras atividades.
Os alunos estão de parabéns pela postura adotada no evento, pois buscaram, de forma serena e refletida, se apropriar das diversas oportunidades oferecidas! 

PT - Partido dos Trabalhadores




O PT surgiu da organização sindical espontânea de operários paulistas no final da década de 1970, dentro do vácuo político criado pela repressão do regime militar aos partidos comunistas tradicionais e aos grupos armados de Esquerda então existentes. Desde a sua fundação, apresenta-se como um partido de Esquerda que defende o socialismo como forma de organização social. Contudo, diz ter objeções ao socialismo real implementado em alguns países, não reconhecendo tais sistemas como o verdadeiro socialismo.


Mesmo assim, o partido manteve durante toda a década de 1980 relações amistosas com os partidos comunistas que então governavam países do "socialismo real" como a União Soviética, República Democrática Alemã, República Popular da China, e Cuba.


Trinta anos depois, o PT transformou-se em um partido da ordem, controlado com mãos de ferro pelos senhores de meia-idade que estão a caminho de formar um governo controlado pelos mais velhos.


A classe operária não foi para o paraíso, mas os líderes petistas foram.


Muito mudou desde a formação do PT, o que antes era um partido que lutava de verdade fazendo revoltas a favor dos trabalhadores, hoje está mais preocupados com a organização do partido, onde qualquer pessoa pode se juntar, sem necessidade de qualquer justificativa ideológica. Um partido que é governado pelos mais populares e abandonado pelos antigos militantes.


http://www.culturabrasil.org/pt_outrahistoria.htm#villa


http://www.pt.org.br/

Alunos: Frederico, Natália, Thais, Victor - 3º EM

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Como escolher o seu candidato

LEIA O PASSO A PASSO E DESCUBRA O QUE FAZER ANTES DE DECIDIR EM QUEM VOTAR NESTAS ELEIÇÕES

Informe-se

Saber o que os candidatos fazem pela educação do Brasil é essencial pra tomar a decisão certa na hora de votar

#Acompanhe o noticiário. Assista aos telejornais, leia revistas e jornais, acesse o sites de notícias

#Se possivel, acompanhe a cobertura em mais de um veículo (ex.: telejornais diferentes), para poder comparar as informações e propostas.

#Acesse o hotsite das eleições(
www.educarparacrescer.com.br/eleicoes), e veja o que faz o presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais- e o que voce pode exigir deles.

Pesquise na Internet

Vai ser difícil encontrar um candidato que não levante a bandeira da educação, mas é importante analisar se ele realmente está envolvido na melhoria da educação do Brasil, então... Google nele !

#Digite o nome do candidato e a palavra "Educação" no site de pesquisa. Assim, você poderá verificar se há notícias ou artigos dele sobre o tema. Leia tudo o que puder. Em tese, quanto mais artigos sobre Educação ele tiver escritos, ou quanto mais tiver mencionado o tema em entrevista agora, mais comprometido com a causa ele é.

#Repita a pesquisa cobinando o nome do candidato com outros termos ligados à Educação (ex.:escola pública, sala de aula, professores, etc.) e veja o que ele pensa sobre esses assuntos.

Investigue o passado dos seus candidatos

Todos os candidatos costumam ter boas propostas, mas coloca-las em prática é outra história. Por isso, é importante analisar os mandatos anteriores ou, e caso de primeira candidatura, descobrir o que cada um já fez pela sua comunidade e pela Educação brasileira em geral.

#Acesse os sites da Câmara dos Deputados (
http://www.camara.gov.br/) e do Senado Federal (http://www.senado.gov.br/), que trazem muitas informações.

Neles você pode descobrir, por exmplo, quais projetos cada candidato lançou.

#Verifique se os candidastos que você escolheu já se encolveram em casos de corrupção e qual a frequencia deles no trabalho, caso já participem da vida política brasileira. A ONG Transparencia Brasil tem dois projetos que podem ajuda-lo nessa difícil tarefa:

O "Excelencias", que traz informacoes sobre todos os parlamentares em exercício, ou "Deu no Jornal", um banco de dados atualizado diariamente com noticiario sobre corrupcão publicado em 63 jornais e revistas

Assista ao horário eleitoral
É nos programas do horario eleitoral que os candidatos apresentam as suas principais propostas para o futuro. Por isso, sempre que possivel, é importante ouvir o que eles têm à dizer.

#Analise se o candidato aproveita o tempo na TV para apresentar projetos para a área de Educacão, ou se apenas ataca os adversários.

#Não se deixe levar pelo visual do programa. As propostas são o que realmente importa. A qualidade do programa é resultado da quantidade de dinheiro de que cada candidato dispõe.

Troque Idéias

#Conversar com parentes, amigos e colegas é uma maneira de conhecer opiniões diferentes e refletir sobre suas próprias posicões

#Deixe as paixões de lado e descubra por que nem todo mundo vai votar no mesmo candidato que voce. Assim, descobri-rá coisas interessantes sobre os outros concorrentes

#Exponha a sua opinião para outros. É uma forma de refletir sobre suas próprias escolhas.

Acompanhe os candidatos nas redes sociais
Hoje a internet é um dos principais meios para os candidatos apresentarem ideias e propostas. Muitos deles mantêm blogs, sites e perfis em redes sociais.

#Leia nos blogs e nas páginas oficiais as propostas de cada um dos candidatos.

#Verifique se os seus candidatos tem perfis no Orkut, Facebook e Twitter. Por meio dessas ferramentas, você pode descobrir o que cada concorrente pensa sobre os mais diversos assuntos. Siga-os!
Candidatos no Twitter
Os três candidatos à presidência mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais já estão no Twitter. Basta segui-los
Dilma Rousseff (PT) www.twitter.com/dilmabr
José Serra (PSDB) www.twitter.com/joseserra_
Marina Silva (PV) www.twitter.com/silva_marina

sábado, 25 de setembro de 2010

Paulo Skaf

Paulo Skaf é filho de um imigrante libanês e uma carioca. Seu primeiro emprego foi balconista de uma loja de tecidos, e mais tarde, montou seu próprio negócio, uma pequena tecelagem. Estudou em um colégio em regime de semi-internato. Após muitas experiências em seu colégio, implantou o SESI de São Paulo.
Atualmente no PSB (Partido Socialista Brasileiro).
Dentre de muitas propostas, as principais são as seguintes:
- GESTÃO: Garantir autonomia e independência financeira ao Judiciário.
-DESENVOLVIMENTO REGIONAL: Aplicar o Programa Regional de Desenvolvimento para áreas com o PIB mais baixo; redução de ICMS, para a produção local e linhas de crédito para o banco do povo.
- IMPOSTOS: Exonerar integralmente os impostos para a cesta básica; pôr a mostra os valores dos impostos no rótulo de cada produto; devolução automática para as empresas de impostos embutidos nas exportações.
- PEDÁGIOS: os valores pagos em pedágio serão reembolsados para serem abatidos no pagamento do IPVA.
- EDUCAÇÃO: implantar nas escolas, no ensino fundamental, período integral em toda a rede de ensino do Estado.
- SAÚDE: dar a possibilidade de agendar exames por telefone e internet; fazer com que as filas para o atendimento médico diminuam.
- SEGURANÇA: aprimorar os serviços da policia; observar melhor as divisas do estado; definir algumas metas de redução e combate ao crime, assim terá a possibilidade de cobrar cada responsável.
- TRANSPORTES: modernizar, ampliar e revitalizar os aeroportos; construir o trecho Sul do Ferroanel; finalização do Rodoanel; modernizar o metrô, para que assim, mais trens possam circular em uma mesma linha.

alunos:Aline, Gabriel, Vinicius Tozzo e Vítor- 2ª série

Sites Utilizados :

Tipos de votos

Votos nulos e brancos geram muita dúvida entre os eleitores. Qual a consequência desses votos para o pleito?

VOTO EM BRANCO
O voto em branco é dado quando o eleitor não especifica na cédula o candidato a ser votado ou, no caso da urna eletrônica brasileira, quando se aperta a tecla "branco", ao invés do número do candidato, e o voto é assim confirmado.
No Brasil, de acordo com a lei Nº 9.504, de 30 de Setembro de 1997, tanto o voto em branco como o voto nulo são apenas registrados para fins estatísticos, não sendo computados para nenhum candidato ou partido político. Sendo assim não são votos válidos, e não possuem as duas definições (voto branco e voto nulo) qualquer distinção prática entre si.
Em alguns sistemas eleitorais, a opção "Nenhum dos Anteriores" é inclusa na cédula de votação, opção esta similar ao voto em branco, sendo interpretada por alguns como uma forma de voto de protesto.
VOTO NULO
A expressão voto nulo é usada para designar quando numa eleição, o eleitor comparece ao local da votação, mas decide não votar em nenhum dos candidatos participantes do pleito.
Confunde-se com o voto em branco, tendo os mesmos efeitos práticos deste.
Alguns setores da sociedade entendem que o voto nulo é uma forma de os cidadãos expressarem o seu descontentamento com o sistema político vigente no ato eleitoral. Outros, porém, entendem por outro lado que o ato de votar nulo é na verdade uma manifestação de falta de cidadania, que contribui para piorar nível dos ocupantes de cargos públicos. Há uma enorme controvérsia a respeito do voto nulo, sendo porém impossível determinar o que quis dizer o eleitor ao efetuar este procedimento, a não ser o fato de que ele simplesmente não quis votar em um candidato.
Tivemos outras formas de votos em nossas eleições, algumas que permanecem, outras que existiram em determinados contextos de nossa história. Abaixo algumas dessas modalidades de votos:
Voto secreto.
A instituição do voto secreto nos pleitos federais no Brasil só entrou em vigor a partir de 1932, com o código eleitoral, embora fosse reivindicação antiga e constasse da legislação dos estados de São Paulo e Minas Gerais, pouco antes da revogação da constituição de 1891. Na Europa continental é generalizado o uso de urnas fechadas com uma única abertura para os boletins de voto, que só podem ser abertas para contagem depois de terminada a votação. Nos Estados Unidos, são cada vez mais usados cartões perfurados e máquinas de votar, que permitem maior rapidez na apuração dos resultados eleitorais.
Voto censitário.
Baseado nos rendimentos pessoais, exigia comprovação de ingressos para o reconhecimento da capacidade eleitoral, o que afastava das urnas setores consideráveis de classes economicamente menos expressivas. Essa forma de voto, generalizada no princípio do século XIX, foi sendo abandonada e só voltou a aparecer excepcionalmente, ou de forma indireta.
Voto feminino.
A aceitação do voto feminino foi outra grande vitória do direito eleitoral, que só generalizou no século XX, com o grande movimento pela liberação social da mulher. Surgido nos Estados Unidos e no Reino Unido desde o início do século XIX, o movimento em favor do voto para as mulheres só teve êxito muito depois: em 1893 na Nova Zelândia, em 1902 na Austrália, em 1906 na Finlândia e em 1913 na Noruega. Nos Estados Unidos, a participação das mulheres nas campanhas pela abolição da escravatura uniu os movimentos pelo direito de voto para as mulheres e para os negros.
Voto do analfabeto.
A defesa do direito de voto para os que não sabem ler nem escrever baseia-se no argumento de que, na sociedade moderna, o critério da escolha eleitoral não se funda no saber literário, mas na informação, cuja transmissão pelos meios de comunicação de massa, independe de leitura. A recusa ao voto do analfabeto corresponderia assim a uma forma disfarçada e indireta de voto censitário.
Voto plural.
O voto plural pode existir em mais de uma modalidade. Por exemplo, no sistema eleitoral da Primeira República, nas eleições para deputado federal, o eleitor tinha direito a tantos votos quantos fossem os candidatos apresentados por seu distrito e os eleitores especiais dispunham de um número de votos correspondente ao de filhos, ou dependentes.
Voto indireto.

O voto indireto é o que o eleitor primário confere a outro eleitor, que fica incumbido da eleição final. No Brasil, o sistema de voto indireto, copiado da constituição espanhola de 1812, foi adotado por José Bonifácio, quando de suas instruções normativas para a eleição dos deputados brasileiros às cortes de Lisboa. O sistema indireto prevaleceu, no império, até 1881, quando o voto direto foi estabelecido pelo conselheiro José Antônio Saraiva, presidente do conselho, na lei que tomou seu nome. Na república sempre foi adotado o voto direto, exceto a partir de 1964, quando o governo militar adotou o voto indireto para os cargos executivos. A constituição de 1988 restabeleceu o voto direto para esses cargos.


Voto majoritário.

Com o voto majoritário, elege-se o candidato que obtiver maior número de votos que seu competidor, ou competidores. Em alguns países, a legislação eleitoral exige a maioria absoluta dos votos -- metade mais um -- expressos na circunscrição eleitoral. O sistema majoritário pode ser segundo a maioria relativa, no qual é eleito o candidato que obtiver maior número de votos. É o que está tradicionalmente em vigor no Reino Unido, no quadro do escrutínio uni nominal. No Brasil, a constituição de 1988 estabelece um segundo turno eleitoral para os cargos executivos que não forem preenchidos por maioria absoluta no primeiro turno. Concorrem os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

Voto proporcional.
O voto de representação proporcional começou a ser cogitado em meados do século XIX no Reino Unido, onde, no entanto, nunca teve vigência. Funda-se no conceito segundo o qual o sistema majoritário pode deixar sem representação minorias consideráveis, às vezes numericamente próximas da maioria vitoriosa. O voto proporcional se aplica pelo sistema de quocientes, obtidos pela divisão do número de votantes pelo de postos a serem preenchidos. Todo candidato que atingir tal quociente estará eleito. No Brasil, o voto proporcional é preconizado desde o advento da república. Vários juristas o defenderam, depois disso, mas tal espécie de voto só encontrou aplicação na lei eleitoral de 1933.
alunos: Renata, Guilherme e Lucas

Os financiamentos das Campanhas públicas

O dinheiro na política tem papel-chave, pois  quanto mais recursos um candidato tem, mais ele poderá aplicar em sua imagem e assim será eleito com mais facilidade. Os candidatos que não têm uma boa visibilidade na mídia, entram em legendas famosas para conseguirem se elegerem. O volume de recursos utilizados, mídia e dinheiro são fortes indicadores para prever o resultado.
O financiamento  inclui todos os gastos dos partidos e de todos os candidatos inclusos no mesmo, das pessoas responsáveis pela administração das eleições e das responsáveis pela representação. Não há recursos públicos específicos, eles usam recursos próprios ou recursos de beneficiadores dispostos a investirem nas campanhas para depois de ser eleitos, haver um retorno financeiro. Esses financiadores podem ser tanto pessoas físicas como empresas. O mais comum é receber esse financiamneto por uma  empresa; sem o apoio empresarial é praticamente impossível haver grandes investimentos.
 As razões para a empresa dar esse apoio são diversas. Uma delas  é o reconhecimento de que partidos e candidatos precisam de recursos suficientes para financiar a competição e não há outra fonte disponível para conseguir tais recursos. Mas depois que o candidato apoiado for eleito, ele irá “devolver” o dinheiro em diversas forma tais como  isenção de impostos, liberação para investir em lugares proibidos pela prefeitura ou ainda para tirar a empresa de uma situação negativa.
alunos: Rebeca, Felipe ,Caique e Gabriela  - 1ª série

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O que os partidos ganham com bizarros candidatos?


Os partidos começaram a fazer do horário político um horário do humor, pois você pode encontrar uma figura mais bizarra que a outra, começando por Tiririca, Mulher Pêra e etc.

Porque será que os partidos estão "contratando" esses humoristas?

Porque acham que uma pessoa famosa vai trazer maior visibilidade para seu partido, assim sendo corremos o risco do Tiririca ganhar e eleger mais quatro candidadto de seu partido. As figuras públicas mais populares já têm a simpatia da maior parte da população, por isso conseguem altos índices de votos e com isso acabam levando junto com eles, para o congresso ou para as assembleias estaduais, mais alguns outros candidatos do mesmo partido.

Alunos: Pedro, Camila, Luana e Andressa - 1ª série

Outros exemplos são os de Netinho de Paula, que foi o vereador mais votado das últimas eleições de São Paulo, assim como Clodovil Hernandez, em 2006, que ficou entre os três deputados federais mais votados daquelas eleições.
E ainda somos obrigados a ver jogadores de futebol, artistas, mulheres-frutas, cantores e cantoras, filhos de famosos que querem aproveitar a fama para fazer sucesso na política.
Voto por tabela

Quando votamos em um candidato, esse voto vai para todos do mesmo partido. Outros candidatos são eleitos "por tabela" graças à grande votação dessas figuram mais populares. Assim o partido acaba ganhando mais representatividade em suas bancadas.

Nós que escolhemos o futuro do país e não adianta nada termos, no passado, escolhidos aqueles que sabíamos, ou que pensávamos, que iriam melhorar o Brasil ou São Paulo e agora votarmos em qualquer um. Devemos nos conscientizar do que podemos fazer, pois em quanto uma pessoa quer ser honesta e votar em que deseja e acha mais preparado, outras nove querem votar naquele engraçado, bobão, que quer se aproveitar da fama para ganhar votos.
O problema está na falta de interesse dos eleitores em se informar a respeito dos candidatos e, depois, de acompanhar a carreira dos eleitos. E não é por falta de informação, divulgada em todos os meios de comunicação, seja pela TV, pelo rário, pela internet.  A indiferença do brasileiro pelas questões políticas é secular. Na verdade, somos um povo altamente alienado, uma esmagadora maioria da população brasileira é formada por pessoas que mal têm instrução básica, que não têm o hábito da leitura, muito menos de discutir idéias.
Filosoficamente falando, o povo brasileiro ainda está engatinhando, dando seus primeiros passos rumo à conscientização social e política.